Quantas vezes dou por mim a questionar a minha sanidade mental!? Já perdi a conta. A verdade é que neste mundo em que estou, não me sinto normal. A verdade é que neste mundo em que estamos, há mais gente rebentada emocionalmente e que se julga normal, do que gente que se sente como eu e tem consciência disso.
E essa carga (daquelas que ninguém vê, mas que está lá) é a que me tira o sono à noite. É um emaranhado de pensamentos e sentimentos que quanto mais tento decifrar, mais se embrulha e me arrasta para o fundo. Eu tento vir à tona, mas esta porra não facilita. É que me sinto perdida. Admito!
(Estou tão perdida que nem o meu raciocínio tem uma ordem decente na hora de escrever. Vou vomitando palavras. Vou esvaziar o meu caixote do lixo até me sentir mais leve.)
Sim, estou perdida. Vejo os anos a passar e todo o mundo a organizar as suas vidas e eu aqui, estática... Quer dizer, não estou completamente dormente a ver a vida passar. Eu corro atrás de todas as oportunidades que vejo, mas deixem-me ser honesta, remar sozinha, quando a maré não está a favor, é bem f*dido! E é assim, ando às voltas a tentar agarrar alguma coisa que me sirva de boia de salvação. Eu também quero ter a minha oportunidade. Também eu quero ser feliz!
Eu não sinto inveja das outras
pessoas por terem conseguido o que não consegui, ainda. Eu fico feliz por ver
as pessoas felizes e em paz. Mas também me acho merecedora de ter paz na vida,
na alma, dentro da minha cabeça…
É que a minha ansiedade vai dando
notícias de vez em quando. E eu quero ser livre!
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