Foi quase como arrancar um penso rápido. Doeu, mas foi um só puxão e já estava. Digo eu agora que é melhor assim. Ao fim e ao cabo andámos durante os últimos meses a adiar o inevitável. A distância, esta distância que sempre falou mais alto, foi quem se impôs no final. Sua cabra!
Não digo que deixaste de ter importância, porque estaria a mentir a mim própria. Digo que saíste da lista de prioridades, porque é o mais certo. Da mesma maneira que deixaste de me ter como prioridade nessa tua vida ocupada, entre trabalhos noturnos e bebedeiras, que eu sempre tentei compreender pacificamente. Mas por certo, o que mais me custou não foi isso de inverter as prioridades na minha vida.
Digo-te, e tu sabes bem disso, que o mais custoso nisto tudo foi ouvir palavras tão malfadadas da mesma pessoa que outrora me dizia as coisas mais bonitas e doces. E eu, como parva que sempre fui, esperava pacientemente o teu regresso. Até o dia em que regressaste e cuja prioridade não foi matar saudades minhas, se é que algum dia as tiveste. Desejei que nunca tivesses voltado!
Tu mesmo admitiste que já me tinhas magoado demais e é verdade. Nunca te disse, digo-o agora, fizeste-me chorar tanto... tanto! Quis morrer afogada nas minhas lágrimas, para não ter de morrer com esta tristeza que deixaste instaurada em mim! Quisera eu ver em ti, uma pessoa melhor, acima de qualquer defeito que pudesses ter. Sabes bem que eu nunca sonhei com príncipes encantados. Mas tu não eras nenhum príncipe encantado, eras encantador! E eu caí que nem tola.
Sonhei tantas vezes connosco, com o nosso futuro. Desejei vir a ter os teus filhos. Sonhei de noite e sonhei de dia! Dias antes do teu regresso voltei a sonhar contigo. Estavas a trabalhar, no meio da multidão, e eu corri para os teus braços, abracei-te tão forte e dei-te um beijo na face. Depois olhei no fundo desses olhos cor de mar e sussurrei-te ao ouvido: "Tinha tantas saudades tuas!"
Dois dias depois discutíamos a nossa vida e fim!
Amigos fica bem para ti? Claro, para ti serei só mais uma amiga nessa lista infindável! E eu, como tola que continuei a ser, contentei-me com essa amizade, porque sabia que era impossível vir a ter-te de outra forma. Sabes que te propus essa amizade como forma de apaziguar as coisas? Pois, não é que tenha vontade em que sejas meu amigo, não tenho é ainda as forças para me afastar por completo. Esta é uma amizade triste. É um luto que estou a fazer, até ao dia em que a dor desapareça. Os primeiros dois dias foram para chorar. Ao terceiro dia secaram-me as lágrimas! Não te preocupes comigo, já sou crescida e vou ficar bem!
Um dia vais perceber que devias ter feito melhor, muito melhor, por aquilo que te deixaste perder!
Não digo que deixaste de ter importância, porque estaria a mentir a mim própria. Digo que saíste da lista de prioridades, porque é o mais certo. Da mesma maneira que deixaste de me ter como prioridade nessa tua vida ocupada, entre trabalhos noturnos e bebedeiras, que eu sempre tentei compreender pacificamente. Mas por certo, o que mais me custou não foi isso de inverter as prioridades na minha vida.
Digo-te, e tu sabes bem disso, que o mais custoso nisto tudo foi ouvir palavras tão malfadadas da mesma pessoa que outrora me dizia as coisas mais bonitas e doces. E eu, como parva que sempre fui, esperava pacientemente o teu regresso. Até o dia em que regressaste e cuja prioridade não foi matar saudades minhas, se é que algum dia as tiveste. Desejei que nunca tivesses voltado!
Tu mesmo admitiste que já me tinhas magoado demais e é verdade. Nunca te disse, digo-o agora, fizeste-me chorar tanto... tanto! Quis morrer afogada nas minhas lágrimas, para não ter de morrer com esta tristeza que deixaste instaurada em mim! Quisera eu ver em ti, uma pessoa melhor, acima de qualquer defeito que pudesses ter. Sabes bem que eu nunca sonhei com príncipes encantados. Mas tu não eras nenhum príncipe encantado, eras encantador! E eu caí que nem tola.
Sonhei tantas vezes connosco, com o nosso futuro. Desejei vir a ter os teus filhos. Sonhei de noite e sonhei de dia! Dias antes do teu regresso voltei a sonhar contigo. Estavas a trabalhar, no meio da multidão, e eu corri para os teus braços, abracei-te tão forte e dei-te um beijo na face. Depois olhei no fundo desses olhos cor de mar e sussurrei-te ao ouvido: "Tinha tantas saudades tuas!"
Dois dias depois discutíamos a nossa vida e fim!
Amigos fica bem para ti? Claro, para ti serei só mais uma amiga nessa lista infindável! E eu, como tola que continuei a ser, contentei-me com essa amizade, porque sabia que era impossível vir a ter-te de outra forma. Sabes que te propus essa amizade como forma de apaziguar as coisas? Pois, não é que tenha vontade em que sejas meu amigo, não tenho é ainda as forças para me afastar por completo. Esta é uma amizade triste. É um luto que estou a fazer, até ao dia em que a dor desapareça. Os primeiros dois dias foram para chorar. Ao terceiro dia secaram-me as lágrimas! Não te preocupes comigo, já sou crescida e vou ficar bem!
Um dia vais perceber que devias ter feito melhor, muito melhor, por aquilo que te deixaste perder!
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