Saudade... o sentimento mais vazio e indescritível que possa existir. Tenho saudade de tanta coisa, sobretudo tenho saudade do tempo em que não tinha saudades de nada, em que tudo o que um dia me iria fazer falta, estava lá.
Agora há tanta coisa que me faz falta. As coisas à minha volta, que me completavam, foram desaparecendo. As pessoas que me preenchiam, foram se indo, na sua grande viagem. Agora as saudades que sinto das pessoas, dos momentos, ficam à distância de uma lembrança. E sabe tão bem lembrar.
Lembro as pessoas, as vozes, os cheiros...
Lembro as histórias que a minha avó contava, uma e outra vez. Eram tantas e foram repetidas tantas vezes. Eram um pequeno tesouro que sempre quis guardar, que sempre pensei que teria tempo de guardar, mas a oportunidade passou. Desperdicei-a em vão. Parece que mal perdeu a capacidade de ser uma boa contadora de histórias, e todas as que me havia contado, durante mais de 20 anos, desvaneceram-se na minha memória.
Tenho saudades de a ouvir contar as suas histórias sobre os tempos de antigamente. As suas pernas já falhavam há muito, mas os seus olhos nunca perdiam o brilho e a vivacidade tão únicos, de cada vez que contava mais uma história. Era uma comunicadora! E entre o léxico gramatical aprendido na vida do campo e os regionalismos da nossa terrinha, não se acanhava de falar com quem quer que fosse.
E nunca esqueço avó, para além das histórias, o cheiro a chá de ervas frescas vindo dessa casinha rica em humildade. Hortelã pimenta ou erva cidreira, sempre os confundi. Nunca fui muito apreciadora de chá, no entanto, nas últimas semanas tenho dado por mim a pedir que se faça chá cá em casa. Um chá de ervas frescas. Não tanto para o beber, mas sobretudo para sentir aquele aroma. Para me recordar uma vez mais de quando ainda estavas entre nós.
Mas agora tudo são memórias e ao recordar tudo isso novamente, uma torrente de coisas vem-me à memória e parece que a saudade aumenta ainda mais.
A minha saudade é um buraco vazio na alma, que um dia esteve preenchido!
Agora há tanta coisa que me faz falta. As coisas à minha volta, que me completavam, foram desaparecendo. As pessoas que me preenchiam, foram se indo, na sua grande viagem. Agora as saudades que sinto das pessoas, dos momentos, ficam à distância de uma lembrança. E sabe tão bem lembrar.
Lembro as pessoas, as vozes, os cheiros...
Lembro as histórias que a minha avó contava, uma e outra vez. Eram tantas e foram repetidas tantas vezes. Eram um pequeno tesouro que sempre quis guardar, que sempre pensei que teria tempo de guardar, mas a oportunidade passou. Desperdicei-a em vão. Parece que mal perdeu a capacidade de ser uma boa contadora de histórias, e todas as que me havia contado, durante mais de 20 anos, desvaneceram-se na minha memória.
Tenho saudades de a ouvir contar as suas histórias sobre os tempos de antigamente. As suas pernas já falhavam há muito, mas os seus olhos nunca perdiam o brilho e a vivacidade tão únicos, de cada vez que contava mais uma história. Era uma comunicadora! E entre o léxico gramatical aprendido na vida do campo e os regionalismos da nossa terrinha, não se acanhava de falar com quem quer que fosse.
E nunca esqueço avó, para além das histórias, o cheiro a chá de ervas frescas vindo dessa casinha rica em humildade. Hortelã pimenta ou erva cidreira, sempre os confundi. Nunca fui muito apreciadora de chá, no entanto, nas últimas semanas tenho dado por mim a pedir que se faça chá cá em casa. Um chá de ervas frescas. Não tanto para o beber, mas sobretudo para sentir aquele aroma. Para me recordar uma vez mais de quando ainda estavas entre nós.
Mas agora tudo são memórias e ao recordar tudo isso novamente, uma torrente de coisas vem-me à memória e parece que a saudade aumenta ainda mais.
A minha saudade é um buraco vazio na alma, que um dia esteve preenchido!
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